segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fittipaldi voando no carro de Rindt

1970
Ignazio Giunti e Emerson Fittipaldi, Scuderia Ferrari SpA SEFAC e Gold Leaf Team Lotus
Ferrari 312B/002 e Lotus 72/5C, Ferrari 3.0 F12 e Ford Cosworth DFV 3.0 V8, Firestone (ambos)
XLI Gran Premio d'Italia, Autodromo Nazionale Monza, Monza - Itália

(Clique para ampliar)


Para Monza em 1970, a Lotus vinha com um conjunto muito especial para ratificar o título de pilotos de Rindt. Chapman traria uma evolução do Lotus 72 (a número 5) que tinha, entre outras coisas, um tanque de combustível mais forte e melhor refrigeração de freios.

A Lotus preparou incessantemente por noites a fio este carro para ficar apto a competir na Itália naquele domingo, só que deu tudo errado desde o início.

Na ida para Monza, o carro ficou preso em uma barreira fiscal e só chegou no autódromo sexta-feira à tarde. Quem ficou com a incumbência de andar no carro pela primeira vez era o novato – e 3º piloto do time -, Emerson Fittipaldi.

Não muito acostumado com o Lotus 72 – que era cerca de 15 km/h mais rápido que o Lotus 49, no qual estava mais adaptado –, Emerson errou a freada da curva parabólica e acertou em cheio a roda traseira esquerda do também terceiro piloto – da Ferrari –, Ignazio Giunti.

Fittipaldi decolou e foi parar nas árvores do lado de fora da pista. Ele estava bem, entretanto, o novíssimo carro estava destruído e não apto a disputar a corrida.

Rindt então teve que disputar o treino classificatório no carro que seria de Emerson, o 72/2 (enquanto Miles andava no 72/3 e Graham Hill, da Rob Walker, no reconstruído 72/1, que fora renomeado para 72/4).

O resto da história, muitos conhecem…

Ps. Foto cedida do incrível acervo de Alejandro Albertin e retocada no Photoshop (faltava um pedaço da imagem) por mim.

5 comentários:

Daniel Machado disse...

Rarissima essa foto em cara. Muito bom o post, me faz pensar que tem gente que teve sorte como o próprio Emerson no que aconteceu. Poderia ter sido com ele, mas o destino que que não fosse.

Harerton disse...

O Lotus estava sem aerofólio traseiro?

Rianov disse...

Estava sim, Hareton.

Era uma prática até "comum".

Marco Memoria disse...

Sensacional esta foto !! Eu ja tinha visto ela num formato de poster gigante num stand do Salão do Automovel quando eu era molequinho, lembro que fiquei um tempão admirando cada detalhe desta foto, achei q nunca mais à veria, só vc mesmo, parabens e obrigado !!!

Anônimo disse...

O acidente que quase arruinou a cerreira do Emerson e ajudou a tirar a vida do Rindt, também serviu de alento para a primeira vitória brasileira na F1, sendo o começo da nossa trajetória.