Acompanhe seus pilotos:
Alan Jones
Começou sua carreira pela Hesketh em 75, no meio da temporada, vai pilotar para Graham Hill em substituição ao lesionado Rolf Stommelen, e é lá que Jones consegue seus primeiros pontos na F1, chega em 5º em Hockeneimring e consegue a melhor poisção de chegada da história da Embassy Hill. Em 76, à convite de John Surtees, corre sua primeira temporada completa, marca 7 pontos no campeonato, e tem sua melhor colocação de chegada, um 4º lugar no conturbado GP de Fuji. Em 77 vai para a Shadow no lugar do falecido Tom Pryce, e, em Österreichring na Austria, consegue sua primeira vitória. Em 78 começa a vitoriosa união com a equipe Williams. Jones faz um bom campeonato de 78, mas as coisas deslancham é na chegadodo FW07, o mais que vitorioso carro da Williams até então, com ele Jones vence nada mais do que 11 GPs e fica no podio outras 9 vezes. Com esse carro, ele garante o campeonato pilotos de 80. De 82 a 85, Jones faz somente algumas aparições em GP's, volta para uma temporada completa em 86, mas a fraca equipe Hass, não lhe dá mais do que 4 pontos.
Alan Jones na Team Hass
David Brabham
Filho mais novo de Jack Brabham, David teve uma fraca e inexpressiva carreira na F1, de nada lembrava o pai. Mesmo sendo campeão da F3 Britânica em 89, ele não demostra quase nenhum talento pilotando esses bólidos. Estreia na F1 em 90 pela a equipe da família, a Brabham, onde consegue poucas classificações e amarga várias quebras. Depois de 3 anos afastado, David volta a F1 em 94 pela novata Simtek, é lá que passa seu pior momento na categoria ao ver seu companheiro de equipe, Roland Ratzemberger, morrer nos treinos para o GP de San Marino. Neste ano, Brabham, tem nada menos do que 5 companheiros de equipe diferentes e encerra sua carreira no fim do campeonato.
David Brabham na Simtek
David Walker
Super vitorioso em categorias de base, como a F3 Britânica, David Walker chamou a antenção de Colin Chapman, que o colocou na equipe em 71 como 3º piloto no GP da Holanda. De baixo de chuva em Zandvoort ele fez prevalecer seu carro turbina em relação ao seus concorrentes, ganhando 12 posições nas primeiras 5 voltas, mas abandona a corrida em virtude de um acidente. Em 72 Walker passou a ser o companheiro de Emerson na Lotus, disputando a temporada desde o inicio. Mas Walker não passou de uma ilusão, ele sequer marca 1 ponto em toda a temporada, enquanto Emerson era campeão com 5 vitórias. No final do ano, a Lotus recebe a noticia que Walker tinha testado para um outra equipe e o demite. Em seu lugar entra o sueco Ronnie Peterson.
David Walker na Lotus
Gary BrabhamIrmão mais velho de David, Gary até que tem um bom começo de carreira. Corre na F3 e na F3000 Britânica, corre em ralis e na famosa Bathurst 1000 na Austrália, mas na F1...
Ele "estreia" na categoria pela equipe? Life. Com um motor revolucionário de 12 cilindros em "W", a Life prometia, mas logo nas primeiras voltas dos treinos para o GP de Phoenix, se notou algo muito, mas muito errado. O carro de Gary era em média 30 segundos mais lento que o piloto mais proximo! Ainda nos treinos, seu motor estoura depois de 40 voltas. Em seu 2º GP, a Life conseguiu ser pior, em Interlagos, o carro anda 400 metros antes do motor estourar. É ai que acaba (começou?) a carreira de Gary na F1.
Gary Brabham na Life
Jack Brabham
Este sim, o maior piloto australiano da F1. Sua carreira começa em 55 pela Cooper, mas corre somente um GP, em 56, a mesma situação, com equipe própria, corre novamente o GP inglês com uma Maserati, mas é a partir de 57 que a parceria Cooper-Brabham começa a dar resultado, e é em 59 que vem a primeira vitória e o primeiro campeonato. Brabham teria como adversário o Ingles Tony Brooks, piloto da Ferrari, mas com incrivel regularidade, Brabham leva o primeiro título para a Austrália. Em 60 não foi diferente, a Cooper com o novo T53 dá um banho nos concorrentes e Brabham vence 5 GP's em sequência, seu companheiro de equipe e vizinho continental, o Neozelandês Bruce McLaren, vem em 2º em no mundial e reafirma o dominio da Coopper em 60. Em 61, apenas uma temporada morna para Brabham, mas é em 62 que ele dá o grande salto na carreira, Jack funda a equipe Brabham. Inicialmente usando chassis Lotus, a Brabham anda bem desde o inicio, faz 7 pontos e termina em 9º no mundial de construtores. Em 63, Brabham já conta com seus próprios chassis, e é a partir de 66 que as coisas decolam. Com o BT19, Brabham vence 4 corridas em sequência e vence o mundial de pilotos e construtores. No ano seguinte Brabham faz dobradinha com outro Neozelanês, Denny Hulme, mas desta vez Jack fica com vice. De 68 até 70, a Brabham cai um pouco de produção, mas mesmo assim consegue dar a última vitória para Jack, é no GP da Africa do Sul em 70.
Jack Brabham na Brabham
Larry PerkinsCampeão Australiano de F2 em 72, Perkins parte para a Europa para disputar a primeira temporada da F3 Europeia, com duas vitórias Perkins se segra campeão e ganha uma chance na Ensign em 76, sem mostrar bons resultados, se muda para a Brabham no final do ano, onde também, pouco consegue. Em 77 faz esporádicas aparições pela BRM e Surtees antes de voltar a Australia.
Larry Perkins na Brabham
Vern Schuppan
Participa de 13 GP's em 4 anos de categoria, sendo que só consegue largar em 9 deles. Pilota BRM, Ensign, Hill e Surtees, tendo nesta última, sua melhor colocação em um GP, a 7ª posição no GP de Hockenreimring na Alemanha. No pós F1, Shuppan pilotou na Indy e em Le Mans, alem de ser campeão japonês de protótipos.
Vern Schuppan na Ensign
Tim Schenken
Depois de vencer o campeonato de F3 Britânica em 68, consegue uma vaga na Frank Williams Racing para substituir Brian Redman, nos quatro GP's que disputou, conseguiu a façanha de classificar para todos eles. Em 71 é convidado de seu compatriota para pilotar a Brabham, Schenken não faz feio, e consegue um podio na Austria. Mesmo com esse resultado, Schenken opta por outro piloto-construtor, e vai paraa Surtees em 72 no lugar de Stommelen. O inicio do ano parecia promissor, quando ele chega em 5º na Argentina, mas as boas atuações param por ai. Sem equipe no inicio de 73, ele faz algumas provas de longa duração ao lado de Ronnie Peterson. Ganha os 1000 Km de Buenos Aires e de Nurburgring. No final do ano faz um freelance para Frank Williams em Mosport. Em 74 se muda para a fraca Trojan, mas só começa a correr a partir Jarama na Espanha, pois o carro não estava pronto. Na ultima prova do campeonato, Schenken ganha sua melhor chance na F1, é o 3º piloto da Lotus em Watkins Glen, mas sua prova não dura mais do que 6 voltas. Tim se aposenta alí mesmo.
Tim Schenken na Lotus
Um comentário:
Espetacular. Que tal fazer um tópico a respeito dos Neozelandezes, como Mclaren, Hulme, etc. com fotos e fatos,
Obrigado.
Vecchio
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